Um grupo de investigadores portugueses concluiu que a idade dos glóbulos vermelhos está ligada ao risco de doenças cardiovasculares, descoberta que poderá contribuir para o desenvolvimento de tratamentos preventivos.
"Investigadores do Instituto de Medicina Molecular (IMM), em Lisboa, publicam esta semana na revista PLoS ONE um estudo que recorre às nanotecnologias para perceber a relação entre a idade dos glóbulos vermelhos (eritrócitos) e a tendência para a sua excessiva agregação, um factor de risco cardiovascular", revela o IMM num comunicado hoje divulgado.
A investigação sugere que "serão os glóbulos vermelhos jovens que mais contribuem para as doenças cardiovasculares associadas à excessiva agregação destas células do sangue". O estudo descreve especificamente a interacção entre o fibrinogénio, uma proteína do plasma sanguíneo, e os glóbulos vermelhos.
"O fibrinogénio é uma proteína de agregação que se pensa ser o principal responsável pela agregação de glóbulos vermelhos, e que pode desta forma dificultar a circulação sanguínea (caso exista em níveis elevados)", refere a nota do IMM.
No estudo, os investigadores descrevem detalhes moleculares que mostram que "o fibrinogénio se liga melhor a glóbulos vermelhos jovens, quando comparados com glóbulos menos jovens".
1 comentário:
Caros Estudantes,
Muitos parabéns pelos quase 6 mil visitantes, de certeza que se deve ao interesse e actualidade dos vossos temas.
Bom trabalho.
Teresa Jorge
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