Objectivos do blog

Este blog tem como principais objectivos:
- A sensibilização da população jovem para temas ligados à Promoção da Saúde;
- A divulgação do projecto que estamos a desenvolver, no âmbito de Área de Projecto.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Estudo de investigadores do ICBAS abre caminho a tratamento de doenças que levam à destruição óssea


Nesta investigação provou-se que “os níveis de adenosina controlam a remodelação do osso em mulheres na pós-menopausa”.
Os resultados “abrem caminho na procura de novos alvos moleculares destinados ao tratamento de doenças como a osteoporose e a artrite reumatóide, onde a destruição óssea ultrapassa a capacidade individual de formação de osso”.

“Os efeitos indesejáveis da cafeína na maturação das células ósseas provenientes de mulheres sujeitas à colocação de próteses da anca” foram comprovados, pela primeira vez, neste estudo do ICBAS, usando diversos análogos da cafeína.
Dados epidemiológicos demonstram, que o consumo de mais de quatro chávenas de café por dia leva à perda significativa de massa óssea em mulheres após a menopausa.

Está provado cientificamente que a cafeína é um potente antagonista dos receptores da adenosina”, sustentam.

Os investigadores explicam que coma idade, as alterações hormonais da menopausa condicionam a acção da adenosina sobre o osso e apontam o consumo exagerado de café como outro dos factores negativos.

Nesse sentido, “serão testados fármacos que actuem como seus precursores, substâncias que promovam a sua libertação pelas células e/ou compostos que impeçam a sua degradação”.

Por isso, depois deste estudo, que acaba de ser publicado no Journal of Cellular Physiology, o próximo passo dos investigadores do ICBAS será “tentar perceber de que forma podem ser aumentados os níveis de adenosina no osso”.
Ao ter demonstrado que a adenosina tem um papel crucial na proliferação das células responsáveis pela formação do tecido ósseo, a nova descoberta dos investigadores do Laboratório de Farmacologia e Neurobiologia do ICBAS, “vai permitir estudar compostos que substituam o papel activo da adenosina e levar à produção de fármacos capazes de agir eficazmente, antes da destruição óssea”.
Actualmente, segundo a equipa liderada Paulo Correia de Sá, “não existe nenhum medicamento aprovado para o tratamento das doenças ósseas capaz de aumentar os níveis de adenosina e/ou a sua ação farmacológica sobre as células progenitoras do osso”.

A adenosina é uma das substâncias produzidas pelas células ósseas e interfere na remodelação do osso.

5% dos trabalhadores sexuais estão infectados com VIH


Cerca de cinco por cento dos trabalhadores sexuais - homens, mulheres ou transgéneros - e dos homens que têm sexo com outros homens em Portugal estão infectados com o Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), revelam dois estudos hoje apresentados.


Os estudos foram realizados no âmbito do projeto PREVIH: Infecção pelo VIH/Sida nos grupos de homens que têm sexo com homens e trabalhadores sexuais e foi apresentado na Conferência internacional sobre infeção pelo VIH entre grupos de difícil acesso, que decorre até terça-feira, no Instituto de Higiene e Medicina Tropical (IHMT), em Lisboa. Sónia Dias, professora do IHMT, apresentou o primeiro estudo em que participaram 1.040 trabalhadores sexuais em Portugal (853 mulheres, 106 homens e 81 transgéneros). A investigação apurou que 51,9 por cento dos indivíduos com menos de 24 anos tiveram relações sexuais antes dos 15 anos e que 96,7 por cento elege o preservativo como forma de prevenir o contágio, com 60 por cento a indicar a abstinência sexual.
Uma larga maioria dos inquiridos revelou conhecimentos sobre os riscos de contágio do vírus, embora uma "grande quantidade" tenha indicado as picadas de insecto, o beijo, a tosse e o espirro como formas de infecção. O inquérito revelou ainda que 9,7 por cento das mulheres, 12,2 por cento dos homens e 11,4 por cento dos transgéneros teve relações forçadas no último ano. Uma esmagadora maioria (96,9 por cento) disse ter usado preservativo com o último parceiro, enquanto 18 por cento dos homens referiu não ter usado preservativo na última relação. Em relação à droga, o estudo identificou um consumo bastante elevado no último ano e no último mês, sendo que as mulheres revelam uma maior adição psicoactiva e de metadona e os homens um maior consumo de drogas ilícitas. Apesar de ressalvar que estes dados ainda têm de ser trabalhados, Sónia Dias revelou que o inquérito apurou que, pelo menos, cinco por cento dos trabalhadores sexuais estará infectado com VIH/sida.
Presente no encontro, Luís Mendão, do Grupo Português de Activistas sobre Tratamentos de VIH/Sida, disse ter ficado surpreendido com estas percentagens. Uma realidade que, frisou, tem de ser entendida para conduzir a melhores políticas de saúde pública. Outro estudo, com o mesmo número de participantes, revelou que alguns homens que têm sexo com homens elegem a picada de insecto, o beijo e a tosse ou espirro como modos de transmissão. Um quarto não considera ou tem dúvidas de que o sexo oral sem preservativo não é forma de transmissão.

Portugueses limitam crescimento de cancro manipulando ambiente celular


Cientistas portugueses conseguiram travar o crescimento do cancro manipulando o ambiente que envolve as células cancerosas. O estudo publicado na revista Oncogene mostra pela primeira vez por que é que vários tipos de cancro bloqueiam a actividade do gene LRP1B. A descoberta pode abrir portas para novas terapias.

Os cientistas vão continuar a investigar novas substâncias que influenciam o crescimento do cancro

LRP1B não desaparece das células cancerosas, mas é como se o fizesse. Em 2010, uma equipa de Cambridge descobriu que o gene estava entre os dez genes mais bloqueados em 3312 cancros. “Verificámos que nos tumores da tiróide havia uma repressão significativa deste gene”, disse Hugo Prazeres ao PÚBLICO, primeiro autor do artigo, que trabalha no Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto. O estudo foi liderado por Paula Soares.

A proteína é especialmente activa nas células da tiróide e do tecido nervoso, mas também aparece silenciada no cancro colo-rectal, do pulmão, da bexiga e noutros. Os cientistas descobriram que este bloqueio acontece de três formas. O gene pode ser mutado e não originar uma proteína normal, podem ligar-se pequenas moléculas que emaranham o ADN e impedem a maquinaria celular de iniciar a produção da proteína e o processo pode ainda ficar bloqueado depois de a maquinaria ter produzido o ARN – a molécula que codifica os aminoácidos que juntos formam a proteína.

Investigámos o que é que acontecia se introduzíssemos o gene funcional LRP1B em tumores, uma das coisas mais importantes foi a repressão da invasão”, disse o cientista. A equipa conseguiu travar o crescimento tanto em células in vitro como em modelos animais. O passo seguinte foi compreender qual a função desta proteína membranar. 

Descoberto que proteína pode desencadear perturbações do espectro do autismo

Em cada 10000 crianças portuguesas, dez têm autismo.
A equipa provocou mutações no gene que controla a produção da proteína Shank3 em ratos. Estas alterações fizeram com que os animais desenvolvessem problemas ao nível das relações sociais e comportamentos repetitivos - desordens geralmente ligadas ao autismo.Os resultados permitiram “perceber quais as consequências para a comunicação neuronal quando o gene Shank3 é mutado”, explicou Cátia Feliciano, investigadora portuguesa presente na equipa. “Pretendíamos também saber se os animais com a mutação mostrariam alterações comportamentais. O que observámos é que os ratinhos com Shank3 mutado exibem comportamentos repetitivos, mostram altos níveis de 'ansiedade' e evitam o contacto social com outros ratinhos”.

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Esperança no tratamento do autismo

A descoberta, publicada na revista "Nature", vem trazer esperança para a criação dos primeiros medicamentos eficazes no tratamento da doença. “Embora o Shank3 seja apenas um dos genes implicados no autismo, é possível que as regiões afectadas no comportamento autista sejam semelhantes ao nível dos circuitos”, explica, por sua vez, João Peça, também membro da equipa de investigação.

“Em termos de tratamento será agora importante identificar se efectivamente disfunções no striatum [área do cérebro mais afectada nos animais analisados] são um ponto em comum no autismo. Um dos principais focos da nossa investigação será perceber como modular este circuito”, acrescenta.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Exercício depois dos 60? O cérebro agradece

A demência afecta 24 milhões em todo o mundo. Investigadores mostram que é simples prevenir

"O que não é bom para o coração, não é bom para o cérebro." A frase é de Laura Fratiglioni, investigadora no Instituto Karolinska, na Suécia, e uma das últimas especialistas em envelhecimento a alertar para a necessidade de trabalhar para proteger o cérebro da perda de capacidades mentais ao longo da vida. Estima-se que 24 milhões de pessoas em todo o mundo sofram de algum tipo de demência, 70% com mais de 75 anos.

Diferentes grupos de investigação estão a tentar perceber o impacto da actividade física na manutenção do cérebro. No início de Fevereiro, um dos estudos com mais participantes até à data - 120 voluntários entre os 60 e os 80 anos e um estilo de vida sedentário - revelou que apenas 40 minutos de exercício três vezes por semana chegam para fazer a diferença. O trabalho desenvolvido na Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, revelou que começar a fazer exercícios de aeróbica numa idade mais avançada ajuda a recuperar a perda natural de massa no cérebro. Nos participantes que seguiram o plano de actividade física, o volume na zona do hipocampo - crucial para o processamento da memória - aumentou 1,97% a 2,12% no espaço de um ano. No grupo de controlo, a massa diminuiu 1,40% durante o mesmo período.

Laura Fratiglioni, que está a preparar um novo trabalho sobre factores de risco para a demência, adianta que para além do exercício físico, os estímulos sociais e intelectuais na terceira idade podem ser decisivos.

Canábis melhora apetite de doentes com cancro

O estudo é inédito e demonstra também que uma substância da planta ajuda a dormir melhor

A quimioterapia - tratamento realizado em doentes oncológicos - provoca alterações no olfacto e no paladar. Os pacientes começam a ter menos apetite e, por consequência, perdem peso. Agora, depois de uma investigação levada a cabo pela Universidade de Alberta, no Canadá, chega-se à conclusão que uma das componentes da canábis, o tetrahidrocanabinol (THC), pode não só ajudar a combater a perda de apetite como também melhorar a qualidade do sono em doentes com cancro.

Na investigação (levada a cabo entre Maio de 2006 e Dezembro de 2008) participaram 21 pessoas adultas com cancros em estados avançados (à excepção de tumores no cérebro), e que tinham começado a sofrer de falta de apetite. Onze dos pacientes tomaram comprimidos com THC e os restantes foram medicados com placebo. Nenhum deles sabia qual dos dois comprimidos estava a tomar.

Passados 18 dias, a maioria dos pacientes (73%) a quem foi administrado THC disse pensar mais em comida. No outro grupo, apenas 30% sentiram o mesmo. O apetite chegou a melhorar para 64% dos medicados com THC e nenhum disse estar com menos fome. No outro grupo, metade perdeu o apetite, e 20% não registaram qualquer alteração. Uma das investigadoras explicou que este é o primeiro estudo aleatório e controlado para verificar os efeitos do THC neste tipo de pacientes. Por isso mesmo, a opinião é transversal a todos os pesquisadores: são necessários estudos mais profundos. O estudo foi divulgado na última edição da revista "Annals of Oncology". M. C. N.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Nasce em Espanha o primeiro bebé seleccionado para não ter um gene relacionado com cancro da mama - Ciências - PUBLICO.PT

Espanha deu um passo no sentido de abrir mais a porta à selecção de embriões. Um casal recorreu à procriação medicamente assistida para garantir que teria um bebé livre de uma mutação genética fortemente relacionada com o cancro da mama e que afectou várias pessoas da mesma família. O bebé, um rapaz, nasceu no final de 2010 mas só agora os investigadores catalães vieram dar a conhecer o caso, noticia o diário espanhol El Mundo. Em Portugal não há nenhuma situação semelhante.

Em causa está o gene BRCA1 que, à semelhança do gene BRCA2, leva a que os seus portadores (em especial as mulheres, mas também alguns homens) tenham uma probabilidade acrescida de virem a desenvolver tumores da mama, ovário ou pâncreas. No caso do cancro da mama hereditário, há 60 por cento de hipóteses de os portadores da mutação genética virem a sofrer da doença e 20 por cento de terem cancro nos ovários, refere o El País. Em 99 por cento dos casos a doença afecta as mulheres, mas pode ser bastante mais grave nos homens.

Este era precisamente o caso do casal que recorreu ao Programa de Reprodução Assistida de Puigvert-Sant Pau de Barcelona para colocar um ponto final no historial de cancro que tinha na sua família e que estava relacionado com o BRCA1.

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Nenhum caso em Portugal

Contactado pelo PÚBLICO, o presidente do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida português, Miguel Oliveira e Silva, referiu que não conhece este caso do casal espanhol em concreto, mas disse que “não choca que haja selecção em famílias com um historial muito carregado”. Ainda assim, o médico salientou que não há registo de um caso semelhante em Portugal e lembrou que é preciso avaliar criteriosamente cada situação, já que “ser portador de um gene não significa que se venha a ter cancro” e por existirem “muitos factores, como a alimentação, que influenciam” este tipo de patologias.

No caso espanhol, após a autorização, foram fecundados in vitro vários óvulos e foi feito um Diagnóstico Genético Pré-implantacional aos embriões, de modo a excluir os portadores do BRCA1. Os investigadores espanhóis implantaram, depois, vários embriões mas só um sobreviveu. Contudo, alertam que este bebé não está totalmente livre de vir a ter um cancro, já que apenas foi feita a selecção para um gene, e rejeitam que esta venha a ser uma prática aplicada em larga escala. Ainda assim, para o BRCA1 a história negra da família foi mesmo interrompida. O hospital está também a avaliar outro caso semelhante, mas numa família com antecedentes de cancro do cólon, inclusivamente nos progenitores.

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Nasce em Espanha o primeiro bebé seleccionado para não ter um gene relacionado com cancro da mama - Ciências - PUBLICO.PT

quinta-feira, 17 de março de 2011

Progesterona dá o empurrão final para o espermatozóide fecundar o óvulo - Ciências - PUBLICO.PT

Os espermatozóides humanos têm que fazer uma longa caminhada para alcançar o óvulo. Mas quando lá chegam ainda têm que atravessar a capa que o rodeia, isso exige uma activação e movimentação especial do flagelo, a cauda do espermatozóide. Dois estudos independentes publicados hoje na edição online da revista Nature mostram que esta activação é causada pela hormona progesterona segregada pelo próprio óvulo, que provoca uma inundação de iões de cálcio no flagelo, activando-o.

Os iões de cálcio atravessam canais na membrana da cauda do espermatozóide e provocam uma série de processos dentro da célula. A entrada é comandada por uma proteína membranar descoberta há cerca de dez anos chamada CatSper.

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Segundo Kaupp, algumas das causas da infertilidade podem estar relacionadas com este sistema, que se não funcionar, impede o espermatozóide de ter a força suficiente para penetrar a camada externa do óvulo e fundir-se. “Pode ser que alguns óvulos não produzam progesterona suficiente, ou que alguns espermatozóides não sejam sensíveis à progesterona”, disse, citado numa notícia da Nature.

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A CatSper é vista como o melhor dos novos alvos para contraceptivos”, disse Polina Lishko em comunicado. “Assim que encontrarmos o local de ligação [entre a progesterona e a CatSper] há o potencial de se construir um químico que não é parecido em nada com asteróides”, acrescentou, referindo-se à classe de fármacos utilizada para anticontraceptivos, e que podem ter efeitos secundários.

Progesterona dá o empurrão final para o espermatozóide fecundar o óvulo - Ciências - PUBLICO.PT

segunda-feira, 14 de março de 2011

Vídeos das acções

Caros visitantes,

Como prometido, aqui deixamos alguns videos da Acção de Sensibilização - "Afectos e Sexualidade".

Grupo 4




Untitled from Grupo 4 on Vimeo.

O lado genético das dores de costas

Se tem vários tios ou mesmo primos que sofrem de dor lombar crónica, prepare-se para sofrer do mesmo



Trabalho pesado, cansaço extremo e a chegada à meia-idade são algumas das causas mais conhecidas da dor lombar. Porém, um número crescente de estudos tem revelado que as dores de costas crónicas têm uma forte componente genética.
Em investigações anteriores, os especialistas tinham dificuldade em chegar ao factor genético porque muitas vezes vários elementos da mesma família tinham estilos de vida semelhantes - que propiciavam as dores lombares como profissões fisicamente muito exigentes, serem fumadores ou não fazerem exercício.

Agora, porém, a ligação está clara. Numa grande análise publicada em Fevereiro na "Revista dos Ossos e da Cirurgia das Articulações", pesquisadores da Universidade de Utah usaram registos genealógicos e ficheiros médicos de uma base de dados alargada para estudar mais de um milhão de residentes de Utah. Os especialistas concentraram-se em pessoas com hérnias ou degeneração de discos vertebrais - condições que normalmente resultam em dor crónica. Concluiu-se que corriam mais riscos de vir a sofrer de dores nas costas as pessoas que tinham parentes até ao terceiro grau (tios, avós ou primos) com este tipo de condições, independentemente de factores ambientais. O risco quadruplicava quando se tratava de um familiar directo. O culpado é um gene que produz uma proteína do colagénio que aparece directamente ligado à herniação ciática.

Ministros discutem proibição de cultivo de transgénicos

Os ministros do Ambiente da União Europeia vão discutir, segunda-feira, em Bruxelas, uma proposta de limite ou proibição do cultivo de organismos geneticamente modificados (OGM), que não recolhe a unanimidade entre os Estados-membros.

Em causa está uma proposta da Comissão Europeia para reformar o regime de autorização de produtos transgénicos, que dá uma maior liberdade aos Estados-membros para decidirem uma eventual proibição de cultivo de OGM no seu território.

A medida não se afigura, no entanto, consensual, merecendo a oposição de países como Espanha - o país europeu com maior superfície de cultivo de transgénicos -, França e Alemanha, que constituem uma "minoria de bloqueio" suficiente para inviabilizar a aprovação da proposta de Bruxelas.

Nesta reunião, na qual participará a ministra portuguesa Dulce Pássaro, os 27 vão ainda procurar alcançar um acordo relativamente à proposta de revisão da lei comunitária sobre resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos, em negociação já desde 2009.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Nanodiamantes podem melhorar tratamento do cancro

Um artigo científico hoje divulgado defende que a junção de diamantes de tamanho muito reduzido à quimioterapia pode melhorar o tratamento do cancro.

Dean Ho, profressor de engenharia bioquímica e mecânica na Universidade norte-americana de Northwestern, sustenta que o nanodiamante pode ser uma alternativa eficaz para aplicar medicamentos em cancros de tratamento difícil.

Os nanodiamantes são materiais com base de carbono de 2 a 8 nanómetros de diâmetro (um nanómetro é um milionésimo de milímetro) que os cientistas dizem agora que poderia ajudar a inverter a resistência do cancro à quimioterapia, que contribui para 90 por cento das metástases.

A superfície de cada nanodiamante tem grupos funcionais que permitem que se liguem a uma gama de compostos, incluindo os agentes da quimioterapia.

Os investigadores ligaram aos nanodiamantes o composto doxorubicin, que se usa naquimioterapia, usando um processo que permite libertar o fármaco de forma gradual, aumentando a sua retenção e a sua eficácia sobre o tumor.

Nos seus estudos de cancro de fígado e de mama, Dan Ho e a sua equipa verificaram que quantidades normalmente fatais de compostos de quimioterapia, quando associadasaos nanodiamantes, permitiram diminuir o tamanho de tumores em ratos e também melhorar as taxas de sobrevivência, sem efeitos secundários nos tecidos ou nos órgãos.

Cientistas desenvolveram teste sanguíneo para detectar síndrome de Down

As pessoas com síndrome de Down têm uma esperança média de vida mais baixa

O síndrome de Down acontece quando um bebé tem um cromossoma 21 a mais e passa a ter três cópias desta molécula. É por isso que também se chama de trissomia 21. As pessoas com esta condição têm dificuldades cognitivas, problemas congénitos a nível cardíaco, maior probabilidade de desenvolver cancros e epilepsia, e uma esperança média de vida mais baixa. É uma das doenças cromossómicas mais frequentes.

A forma de se verificar se um feto tem um cromossoma 21 a mais é através de uma amniocentese, a colheita do líquido amniótico que está dentro da placenta. O líquido tem células do feto, o que permite analisar o número de cromossomas e detectar este e outros problemas hereditários. A recolha é feita com uma agulha que penetra a barriga da grávida. Por isso, o método pode causar o aborto em uma em cada cem pessoas que o fazem. 

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É necessário fazer testes independentes para implementar a técnica, mas Philippos Patsalis, que liderou o estudo, está confiante. “A vantagem é que se pode introduzir um diagnóstico pré-natal para o síndrome de Down a todas as mulheres grávidas sem haver um risco para o bebé”, disse ao jornal britânico Guardian. “Acredito que em menos de dois anos esta técnica pode ser prática clínica.”

Agora, os cientistas conseguiram fazer a mesma coisa a partir da recolha de sangue da mulher. Apesar da circulação sanguínea do feto e da mulher estarem isoladas uma da outra através da placenta, há material genético do feto que passa para o sangue da mãe. Já se tinha tentado utilizar este material para se detectar o síndrome de Down, mas a tarefa era difícil e cara.

quinta-feira, 3 de março de 2011

2ª Acção de Sensibilização - Fotos

Caros visitantes,aqui deixamos as fotos das nossas Acções de Sensibilização junto dos alunos do 7º e 8º ano da nossa escola.2ª Acção de Sensibilização
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Grupo 4

Opiniões recolhidas nas Acções de Sensibilização

Caros visitantes,  

Como planeado, nos dias 24 e 28 de Fevereiro realizámos as acções de sensibilização sobre IST's e Contraceptivos, Violência no Namoro e Gravidez na Adolescência.
As acções decorreram como planeado, e o feedback foi bastante positivo!
Aqui deixamos alguns comentários recolhidos juntos dos alunos. Ainda hoje, disponibilizaremos fotos e vídeos das acções.

  • “Gostei de saber os perigos que existem e a sua prevenção. Achei piada ao termo que um dos alunos usou para explicar: “É como um supermercado, pague 1 leve 2, assim o é no sexo protegido.” No fim deram um kit às meninas e um livro aos rapazes.”
  • “A palestra foi boa, deviam continuar a apresentar trabalhos como este. Tiveram uma organização boa e explicaram muito bem.”
  • “No geral gostei da apresentação, notou-se que os elementos do grupo tinham conhecimento dos temas. Fiquei a saber mais coisas sobre a violência no namoro e a gravidez na adolescência.”
  • “A palestra foi um pouco longa, mas foi interessante. Estava tudo muito bem explicado, eu percebi o que explicaram e não tenho dúvidas em relação à palestra. O trabalho esteve bom, deu para alertar os mais jovens a terem alguns cuidados específicos e os perigos existentes.”
  • “O trabalho estava bem organizado. A palestra foi bem explicada. Responderam muito bem às questões. Eu gostei e por mim mereciam uma boa nota, a ideia dos kits foi boa e a dos panfletos também. A palestra nem foi curta nem longa, foi normal.”
  • “Nós achámos que os nossos colegas conseguiram transmitir o que pretendiam. Achámos bem eles terem feito um blog (site) para nós podermos dar a nossa opinião e podermos propor novos trabalhos para eles elaborarem. A apresentação estava bem distribuída entre eles e conseguiram tirar-nos algumas dúvidas que nós tínhamos.”
  • “Eu achei interessante pois aprendi os métodos contraceptivos e descobri outras doenças para além da SIDA. E aprendi muito mais, gostei muito mesmo.”
  • “Achei a palestra com um tamanho razoável, aprendi muitas coisas que ainda não sabia. Não tive dificuldades em compreender o tema da palestra, porque a apresentação foi excelente. Este tema vai ajudar muita gente no futuro, e é um tema útil, não tenham dúvidas disso, porque a apresentação e o trabalho esclareceram as dúvidas que tinha.”
  •  “Acho que o trabalho foi muito interessante e que serviu para nos mostrar um pouco mais uma realidade que muitos de nós desconhece. Acho que esclareceu muito bem as “dúvidas” e abordou muito bem todos os temas, especialmente o da “Gravidez na Adolescência”.”
  • "Estiveram todos bem. Foi um tema bastante interessante e todos pudemos ficar a conhecer melhor os casos de violência no namoro e de adolescentes que ficam grávidas. Com este trabalho esclarecemos as nossas dúvidas e abordaram muito bem os temas em causa.”
  •  “Foi uma boa apresentação, foi pena alguns alunos não se terem comportado à altura. Com a vossa apresentação fiquei a saber coisas que não fazia ideia que podiam acontecer. Acho que devem continuar a fazer estes trabalhos para que possamos saber e prevenir certas coisas.”
Grupo 4