Cerca de meio milhão de páginas pró-anorexia e bulimia apareciam, em 2010, em menos de um segundo num motor de busca online como o Google, alertam organizações espanholas, num documento apresentado na terça-feira.
No relatório de 2010 sobre difusão e proliferação na rede de conteúdos apologistas da anorexia e da bulimia, distúrbios alimentares, a Agência da Qualidade da Internet e a Associação Contra a Bulimia e a Anorexia adiantam que a esmagadora maioria das pessoas que consulta estes conteúdos são menores.
Segundo o documento, cujas conclusões são enunciadas no portal da Agência da Qualidade da Internet, a defesa da anorexia e da bulimia está a aumentar consideravelmente nas redes sociais (Facebook, Twitter, Hi5, Tuenti...).
A maioria dos utilizadores dos conteúdos (95%) são raparigas que querem emagrecer a todo o custo.
No ano passado, a Agência da Qualidade da Internet conseguiu encerrar quase 50 por cento das páginas pró-anorexia e bulimia.
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